Now since my baby left me I've found a new place to dwell:
down at the end of Lonely Street at Heartbreak Hotel.
I'm so lonely, I'm so lonely,
I'm so lonely that I could die.
And though it's always crowded you can still find some room
for broken hearted lovers to cry there in the gloom
and be so lonely, oh so lonely,
oh so lonely they could die.
The bell hop's tears keep flowing, the desk clerk's dressed in black.
They been so long on Lonely Street they never will go back
and they're so lonely, oh they're so lonely,
they're so lonely they pray to die.
So if your baby leaves and you have a tale to tell
just take a walk down Lonely Street to Heartbreak Hotel
where you'll be lonely and I'll be lonely,
we'll be so lonely that we could die.
6.2.08
Espelho Mágico
Citações do vizinho Quintana para uma boa volta do carnaval.
DAS ILUSÕES
Meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.
Com ele ia subindo a ladeira da vida.
E, no entretanto, após cada ilusão perdida...
Que extraordinária sensação de alívio!
DO EXERCÍCIO DA FILOSOFIA
Como o burrico mourejando à nora,
A mente humana sempre as mesmas volta dá...
Tolice alguma nos ocorrerá
Que não a tenha dito um sábio grego outrora...
DAS IDÉIAS
Qualquer idéia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua!
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...
DA REALIDADE
O sumo bem só no ideal perdura...
Ah! Quanta vez a vida nos revela
Que "a saudade da amada criatura"
É bem melhor do que a presença dela...
DA PREGUIÇA
Suave preguiça, que do mau-querer
E de tolices mil ao abrigo nos pões...
Por causa tua, quantas más ações
Deixei de cometer!
DO OVO DE COLOMBO
Nos acontecimentos, sim, é que há destino:
Nos homens, não - espuma de um segundo...
Se Colombo morresse em pequenino,
O Neves descobria o Novo Mundo!
DA CALÚNIA
Sorri com tranquilidade
Quando alguém te calunia.
Quem sabe o que não seria
Se ele dissesse a verdade...
DAS ILUSÕES
Meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.
Com ele ia subindo a ladeira da vida.
E, no entretanto, após cada ilusão perdida...
Que extraordinária sensação de alívio!
DO EXERCÍCIO DA FILOSOFIA
Como o burrico mourejando à nora,
A mente humana sempre as mesmas volta dá...
Tolice alguma nos ocorrerá
Que não a tenha dito um sábio grego outrora...
DAS IDÉIAS
Qualquer idéia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua!
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...
DA REALIDADE
O sumo bem só no ideal perdura...
Ah! Quanta vez a vida nos revela
Que "a saudade da amada criatura"
É bem melhor do que a presença dela...
DA PREGUIÇA
Suave preguiça, que do mau-querer
E de tolices mil ao abrigo nos pões...
Por causa tua, quantas más ações
Deixei de cometer!
DO OVO DE COLOMBO
Nos acontecimentos, sim, é que há destino:
Nos homens, não - espuma de um segundo...
Se Colombo morresse em pequenino,
O Neves descobria o Novo Mundo!
DA CALÚNIA
Sorri com tranquilidade
Quando alguém te calunia.
Quem sabe o que não seria
Se ele dissesse a verdade...
4.2.08
Rivotril
O sol, pontual, não demora a se levantar.
A cama, ceia de sonhos ruins, se diverte a nos expulsar.
Ele não exatamente se deitou.
O sono o pegou no sofá.
A luz bate de leve, querendo entrar.
A vida real os dentes já está a mostrar.
O relógio não despertou.
Ele ainda a dormir no sofá.
A procissão prossegue pelo rio, pela rua, pelo ar.
Navegantes a pedir, a agredecer, a proclamar.
Tanta gente se emocionou.
E ele a dormir no sofá.
A banda, as marchas, o bloco a passar.
Feias fantasias a nos envergonhar.
A escola na tv desfilou.
E ele a dormir no sofá.
Um cano estourou no sexto andar.
Tudo abaixo vai alagar.
O zelador nossa água cortou.
E ele a dormir no sofá.
Eu já planejei, já calculei, já sangrei,
Já chorei por ciúmes, por medo e por dor.
Já tomei café, cortei a unha do pé.
Pesquisei uma doença, conferi umas ações,
Pensei no sentido da vida, fiz resoluções.
Me senti gorda, não tão gorda, fútil, inculta.
Já descobri que só a mim pertence toda culpa.
Ele, alheio, tem um leve sorriso nos lábios.
E segue a dormir no sofá.
A cama, ceia de sonhos ruins, se diverte a nos expulsar.
Ele não exatamente se deitou.
O sono o pegou no sofá.
A luz bate de leve, querendo entrar.
A vida real os dentes já está a mostrar.
O relógio não despertou.
Ele ainda a dormir no sofá.
A procissão prossegue pelo rio, pela rua, pelo ar.
Navegantes a pedir, a agredecer, a proclamar.
Tanta gente se emocionou.
E ele a dormir no sofá.
A banda, as marchas, o bloco a passar.
Feias fantasias a nos envergonhar.
A escola na tv desfilou.
E ele a dormir no sofá.
Um cano estourou no sexto andar.
Tudo abaixo vai alagar.
O zelador nossa água cortou.
E ele a dormir no sofá.
Eu já planejei, já calculei, já sangrei,
Já chorei por ciúmes, por medo e por dor.
Já tomei café, cortei a unha do pé.
Pesquisei uma doença, conferi umas ações,
Pensei no sentido da vida, fiz resoluções.
Me senti gorda, não tão gorda, fútil, inculta.
Já descobri que só a mim pertence toda culpa.
Ele, alheio, tem um leve sorriso nos lábios.
E segue a dormir no sofá.
Tell me more, tell me more
Oi.
Como não apareço aqui desde o ano passado, quero seguir a etiqueta e deixar uma saudação de ano novo. Lá vai.
Desejo que 2008 traga mais notícias boas que ruins.
Desejo menos ilusão e mais realização.
Desejo que possamos mudar o que não nos sirva mais.
Desejo que possamos aceitar o que não nos define.
Pois a limpeza começa por dentro.
Mas o pó se deita sobre os móveis, a gente queira ou não.
Boas frutas a todos.
E que o verão continue a tratar a gente bem.
Como não apareço aqui desde o ano passado, quero seguir a etiqueta e deixar uma saudação de ano novo. Lá vai.
Desejo que 2008 traga mais notícias boas que ruins.
Desejo menos ilusão e mais realização.
Desejo que possamos mudar o que não nos sirva mais.
Desejo que possamos aceitar o que não nos define.
Pois a limpeza começa por dentro.
Mas o pó se deita sobre os móveis, a gente queira ou não.
Boas frutas a todos.
E que o verão continue a tratar a gente bem.
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