27.1.05

19.1.05

Amanhán

É o grande dia. A entrevista definitiva. Não sei o que pensar. Preferia não pensar, mas não dá.

Já sinto o frio de POA em meu estômago.

18.1.05

Falta de originalidade

Daqui a pouco vão dizer que não tenho mais o que escrever, pelas repetidas letras de música que aparecem por aqui. Mas como dizia Mário Quintana, quando você gosta de um texto, ele passa a ser seu. E algumas vezes nos deparamos com textos, poemas ou músicas que poderiam muito bem ter sido escritas por nós, tamanha a identificação... Certas pessoas parecem saber melhor que nós mesmos descrever a maneira como nos sentimos. Citando Quintana novamente, esse é o papel dos poetas, "vestir a verdade que dentro de você se encontrava inteiramente nua".

Life for Rent
(Dido)

I haven't really ever found a place that I call home
I never stick around quite long enough to make it
I apologize that once again I'm not in love
but it's not as if I mind that your heart ain't exactly breaking
it's just a thought, only a thought

but if my life is for rent and I don't learn to buy
well I deserve nothing more than I get
cos nothing I have is truly mine

I've always thought that I would love to live by the sea
to travel the world alone and live my life more simply
I have no idea what's happened to that dream
cos there's really nothing left here to stop me
it's just a thought, only a thought

but if my life is for rent and I don't learn to buy
well I deserve nothing more than I get
cos nothing I have is truly mine

while my heart is a shield and I won't let it down
while I am so afraid to fail so I won't even try
well how can I say I'm alive

17.1.05

Sabiá

Tô de volta, garoa!

Achei que ia passar janeiro inteiro na Freaklândia, fazendo exercícios, encarando dieta e sentindo saudades… Mas uma agradável surpresa mudou meus planos e adiantou meu retorno. Voltei segunda-feira e trabalhei a semana toda em uma agência, com possibilidade de ficar um pouco mais.

A vida continua, como diria o velho clichê.

Não sei por quanto tempo fico, mas estou aqui agora. Quem sabe não sejam momentos de despedida, Porto Alegre?

Acho que por isso meus pés chegam sempre antes das mãos… Talvez seja ok fazer algumas trapalhadas por enquanto.

12.1.05

Shiver

(Coldplay)

So I look in your direction
But you pay me no attention, do you?
I know you don't listen to me
'Cause you say you see straight through me
Don't you?

But on and on
From the moment I wake
To the moment I sleep
I'll be there by your side
Just you try and stop me
I'll be waiting in line
Just to see if you care

Oh, did you want me to change?
Well I'd change for good
And I want you to know that you'll always get your way
And I wanted to say

Don't you shiver?
Don't you shiver?
I'll sing it loud and clear
And I'll always be waiting for you

So you know how much I need you
But you never even see me, do you?
And is this my final chance of getting you?

But on and on
From the moment I wake
To the moment I sleep
I'll be there by your side
Just you try and stop me
I'll be waiting in line
Just to see if you care, if you care

Did you want me to change?
Well I'd change for good
And I want you to know that you'll always get your way
And I wanted to say

Don't you shiver?
Don't you shiver?
I'll sing it loud and clear
I'll always be waiting for you

Yeah I'll always be waiting for you
Yeah I'll always be waiting for you
Yeah I'll always be waiting for you
For you, I will always be waiting

And it's you I see
But you don't see me
And its you, I hear
So loud and so clear
I sing it loud and clear
And I'll always be waiting for you

So I look in your direction
But you pay me no attention
And you know how much I need you
But you never even see me

11.1.05

Daí,

você pensa um pouco mais sobre essas coisas todas e, dentre todos os filósofos que poderia citar, quem vem à mente é o grande profeta Chorão.

"Mas que se foda."

7.1.05

Desabafo

Desculpem, amigos que eu amo tanto e que encontraram a metade de suas laranjas, a tampa de suas panelas, seus cobertores de orelha, suas almas gêmeas, seu par perfeito, ou como quer que vocês chamem seus respectivos significant others.

Mas eu tenho que dizer. Odeio esse romance todo!





Parece uma festa para a qual eu não fui convidada...

5.1.05

Against all odds II

Desfrute

Não contente em lutar contra o inferno astral em minha própria cidade, resolvi ir para o Rio de Janeiro. Além de estar livre, leve e solta e despatrocinada pela minha antiga agência de promoção, tenho uma amiga morando lá e ela faz o tipo posseira, sabe como é? Botou cerca, carpiu e nesse momento está confortavelmente instalada em meu latifúndio cardíaco.

Seu nome é Vanina, e ela trafica entusiasmo. Só pode ser isso, porque nunca falta em sua casa, seja para ela mesma, para o namorado ou convidados, como eu.

Confesso que minha única visita ao Rio havia acontecido quando era ainda bem pequena, o que explica as poucas recordações que tenho do passeio. Confesso também que, se enrolei 5 anos para visitar a Vanina, foi por medo do que eu via na tv e nos jornais. (Sem ao menos me lembrar que falam igual ou pior sobre a cidade onde moro.)

Pois nesse feriado resolvi aparecer. E acabei quase me mudando de vez. Vanina e seu namorado, o Marcelo, que já considero meu amigo também, foram exemplares combatentes na Luta Contra o Inferno Astral. Não me deram paz em momento algum, no bom sentido, e cumpriram a promessa de me mostrar o Rio de Janeiro do carioca, e não o do turista.

Para completar, entre várias outras coisas o Marcelo é um ótimo fotógrafo. E são dele as fotos que vou exibir por aqui. De post em post eu vou contando as histórias, mas de cara posso adiantar que a viagem toda foi um desfrute.

Carrossel

Eu e Van relembrando os velhos tempos de playground...

Al dente

Ah, Ilha do Mel, até suas pedras são doces...

Sintaxe

Já parou para pensar como mudam as coisas por uma simples questão de perspectiva? Por exemplo: você conhece alguém, troca telefones. A pessoa liga. Você, como não esperava essa ligação, acha a pessoa inconveniente e mal-amada.

Situação B: você esperava pela ligação, que nunca acontece. Conseqüentemente, vai achar a pessoa grossa, arrogante e responsável por fazer você sentir-se um lixo.

Vi um documentário no Animal Planet há algum tempo. Pelo que me lembro, não era sobre um animal específico, e sim sobre algumas espécies da região. O caso é que foram relatadas as situações de 2 famílias, não me lembro em que ordem: uma mamãe urso e uma mamãe foca, ambas com filhotes pequenos e frágeis que precisavam ser protegidos e alimentados.

A mamãe urso tentava caçar os filhotes de foca, pois essa era a única maneira de garantir a sobrevivência de sua cria. E dá-lhe imagens dos ursinhos famintos esperando a refeição que sua mãe haveria de trazer.

Corta para a mamãe foca, com seus filhos igualmente lindos, mas totalmente ameaçados pelo urso predador. Dessa vez vemos o desespero da família tentando escapar de fim tão trágico.

Para quem se torce nessa história? Quem é o vilão, malvado, impiedoso? Depende de quem está contando, depende de que lado você está, depende da perspectiva que você tem.

Assim acontece com a maioria das situações com as quais nos deparamos, é o velho ditado sobre os dois lados da moeda. Excluindo acontecimentos unânimes como o Holocausto e afins, ao darmos apenas um passo para o lado podemos encontrar versões alternativas para nossas tão fundamentadas opiniões.

Radicalizando um pouco, podemos concluir que tanta gente fazendo o bem por aí só se destaca porque há tanta injustiça acontecendo e tanta miséria e sofrimento ao nosso redor.

E ainda seguindo o raciocínio, há pessoas pensando o inverso: ao colocar-se em situação desfavorecida, talvez desagradável, considerando que tal ação beneficiaria somente outro alguém, estaria esse alguém na verdade prejudicando-as? Quer dizer, de seu ponto de vista, estariam sendo lesadas pela pessoa que simplesmente imaginou contar com sua consideração, respeito e altruísmo?

Mais uma vez, é tudo uma questão de perspectiva.

Há quem tem, e pode dar, há quem quer, precisa ter. O egoísmo é apenas a coroa do altruísmo.

Parada Cardíaca

"É definida como uma cessação súbita e inesperada dos batimentos cardíacos. O coração pára de bombear o sangue para o organismo e os tecidos começam a sofrer os efeitos da falta de oxigênio. O cérebro, centro essencial do organismo, começa a morrer após cerca de três minutos privado de oxigênio."

Só para fazer jus ao título do site, um breve sumiço creditado às tão previsíveis "festas" de fim de ano.

É isso aí. Todos preparados para agüentar muita merda, mas sempre torcendo para que não espirre tanto na gente assim.