Durante minha adolescência, usei pela primeira vez um serviço de email. Para trocar mensagens de amor, of course. Função perfeita! Lembro que eu costumava imprimir esses emails para levá-los comigo e reler sempre - internet em casa era ainda um luxo.
Quando comecei a trabalhar com publicidade, o computador já fazia parte da rotina das agências, e foi então que eu passei a viver meus dias diante de uma tela, cada vez mais descobrindo motivos para tornar-me dependente.
Tudo o que era complicado antes disso descomplicou. Informações não chegavam mais lentamente, o acesso a elas deixou de ser restrito; isso sem falar na comunicação. E é por isso que eu acho essa época tão incrível: pudemos acompanhar a mudança. Da era pré-internet para a geração command+tab. Sabemos muito bem o valor do Google e o reverenciamos por tudo que ele nos proporciona. Não somos nativos, Graças a Deus!
Voltei a pensar nisso hoje por causa do Twitter. Mas a história começa há uns 7 anos, se não me engano. Vi um seriado na TV e me encantei com uma música. O Google, sempre ele, me ajudou a descobrir quem era a banda e até me deixava ouvir algumas de suas músicas através do site dos garotos. O nome da banda era Rooney, suas músicas eram ótimas e seus integrantes lindos.
De volta ao período presente. Uma amiga que também gosta da banda - e principalmente do vocalista! - encontrou seu perfil no Twitter e começou a segui-los. Eu aproveitei a deixa e fui junto. Ok, nada de mais. O engraçado foi que, um certo tempo depois, ele (quem escreve na verdade é só o vocalista, Bob Schwartzman) começou a nos seguir também!
A maioria das celebridades no Twitter não se dá ao trabalho, então só isso já foi muito legal. Significa que, se eu quiser, posso falar com ele, ou para ele, e ele teoricamente "ouviria".
Por enquanto não tenho nada para dizer a ele, portanto fico na minha, feliz de poder acompanhar um pouco do dia-a-dia do Bob. Agora, por exemplo, sei que ele está na Disney, se divertindo a valer. E eu recebo os registros desses passeios diretamente, em real time, como se fôssemos grandes amigos.
Afinal, um pouco de fantasia ainda existe esse mundo tão megamoderno que temos.

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