12.4.04

Intertextualidade

Amiga Tequila, lembrei muito de você e de seu post sobre a gata borralheira. Às vezes a gente reclama sem saber o que nos espera.

Explicando: no meu post aí embaixo eu me lastimava por ter tido que trabalhar no fim de semana, achando que isso era o fim do fundo. Eis que então vem a segunda-feira, a qual eu esperava fosse tranqüila, visto que eu tinha passado o sábado e domingo adiantando as coisas. Ledo engano. Muitas alterações, intervenções, stress, nervos à flor da pele. Muuuito trabalho…

Conclusão: cheguei às 10 da manhã na segunda para trabalhar e só saí na terça às 4 da tarde!!!

Trabalhei até ver o sol nascer pela janela empoeirada, daí subi até o terraço para respirar um pouco. Sabe, ver o dia assim, nascendo, quando tudo ainda está quieto, os carros ainda não estão infernizando o ar com seu barulho e fumaça e as pessoas ainda não estão gritando ao telefone, faz a gente pensar.

Dá vontade de mudar de vida. O que, no meu caso, seria dormir mais cedo, aproveitar a manhã, freqüentar a academia, essas coisas. Mas daí o dia passa, você fica naquele estado lastimável em que uma cama e um quarto escuro são seu reino a conquistar e todos os seus planos de mudar de hábito são adiados.

Seria mais fácil se eu tivesse outra profissão, mas esse não é o assunto. Só sei que ver as pessoas novamente chegando para trabalhar e você no mesmo lugar, com mesma roupa do dia anterior, sem tomar banho…, gera sentimentos ambíguos.

Para não dizer que gera também um post da série “Depressão”.

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