29.8.04
I wish I had a camera now
To picture these dizzy faces. Working on sunday nights must have such effects on people.
Never thought I'd see faces like there used to be on language course books.
Never thought I'd see faces like there used to be on language course books.
Elixir da Juventude
Se eu tivesse alguma iniciativa de colocar minhas idéias e planos em prática, começaria a jogar vôlei. Pois pelo que tenho notado nas últimas Olimpíadas, Mundiais e afins, os jogadores e o técnico não mudam nunca. E olha que desta vez eles ainda levaram o ouro! O tempo passa e eles vão melhorando...
É isso, gente, o segredo é jogar vôlei!
É isso, gente, o segredo é jogar vôlei!
Como reduzir todo o encanto de uma música a uma observação infeliz
"Retrato pra Iaiá é sobre um blind date?"
E-mails apócrifos
Eu não sou uma grande autoridade para falar de literatura, afinal li muito menos livros do que deveria nestes 20 anos. Mas vocês hão de convir que há certos estilos facilmente identificáveis. Se vissem, por exemplo, o trecho Bota a mão no joelho, dá uma abaixadinha, vai descendo gostoso, balançando a bundinha jamais acreditariam que é uma composição de Chico de Buarque de Hollanda.
Ok, foi um exemplo exagerado, mas a maioria desses textos que circulam na internet (grande parte creditada a Luis Fernando Veríssimo) não leva a assinatura do vedadeiro autor. O caso mais recente é um texto sobre o vocalista do L.S. Jack que entrou em coma após uma lipoaspiração, creditado a Hebert Viana. Uma amiga publicou o texto em seu blog Diário, mas nem tanto e iniciou-se uma discução sobre a autoria. Alguns leitores vieram prontamente esclarecer que a verdadeira autora era Rosana Hermann, em seu blog Querido Leitor. Outros discordaram, confiando no que viram escrito nos e-mails. No final, a dona do blog pesquisou e publicou a verdade, dando o crédito merecido a Hermann.
Em um outro blog, há uma declaração ótima sobre o assunto. A Alessandra, do Vida de Redatora, disse que seu sonho é ver um de seus textos espalhados pela net assinado por Luis Fernando Veríssimo. Meio que passou a ser o meu também.
Piadas a parte, não dá para entender o que leva uma pessoa a deliberadamente pegar um texto de que gosta, copiar, colar, excluir o autor e colocar outro nome na assinatura. Mas isso é tão comum que chegou a atingir o mundinho da propaganda, gerando confusão em um anúncio das Casas Bahia criado pela Bates. O texto utilizado na peça, cujo início era Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você, foi difundido na net com a assinatura de Drummond, quando na verdade fora produzido por Liliana Barabino, redatora da agência DPZ. A agência o havia usado em uma campanha institucional na época da Copa do Mundo de 2002.
Para utilizar o texto em sua campanha, a Bates consultou a família do poeta, que por sua vez descartou ser de Drummond a autoria. Os advogados da agência concluíram ser de domínio público e arriscaram. A DPZ, ao ver o anúncio veiculado, acusou a Bates de plágio, forçando a retirada do anúncio da mídia.
Particularmente, ao receber esse tipo de texto, desconfio de cara. Fico me perguntando como uma pessoa pode ser tão mal situada a ponto de achar que aquelas reflexões tão coloquiais e modernosas sejam mesmo de Mário Quintana ou Carlos Drummond. Só falta começarem a atribuir textos que falam de internet a poetas do século 19. Os desavisados ainda ficam comentando Você já recebeu este texto do Vinicius? Não é o máximo?
Não. Não é o máximo. Muito menos é do Vinicius. Acorde e vá ler um livro, criatura.
Ok, foi um exemplo exagerado, mas a maioria desses textos que circulam na internet (grande parte creditada a Luis Fernando Veríssimo) não leva a assinatura do vedadeiro autor. O caso mais recente é um texto sobre o vocalista do L.S. Jack que entrou em coma após uma lipoaspiração, creditado a Hebert Viana. Uma amiga publicou o texto em seu blog Diário, mas nem tanto e iniciou-se uma discução sobre a autoria. Alguns leitores vieram prontamente esclarecer que a verdadeira autora era Rosana Hermann, em seu blog Querido Leitor. Outros discordaram, confiando no que viram escrito nos e-mails. No final, a dona do blog pesquisou e publicou a verdade, dando o crédito merecido a Hermann.
Em um outro blog, há uma declaração ótima sobre o assunto. A Alessandra, do Vida de Redatora, disse que seu sonho é ver um de seus textos espalhados pela net assinado por Luis Fernando Veríssimo. Meio que passou a ser o meu também.
Piadas a parte, não dá para entender o que leva uma pessoa a deliberadamente pegar um texto de que gosta, copiar, colar, excluir o autor e colocar outro nome na assinatura. Mas isso é tão comum que chegou a atingir o mundinho da propaganda, gerando confusão em um anúncio das Casas Bahia criado pela Bates. O texto utilizado na peça, cujo início era Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você, foi difundido na net com a assinatura de Drummond, quando na verdade fora produzido por Liliana Barabino, redatora da agência DPZ. A agência o havia usado em uma campanha institucional na época da Copa do Mundo de 2002.
Para utilizar o texto em sua campanha, a Bates consultou a família do poeta, que por sua vez descartou ser de Drummond a autoria. Os advogados da agência concluíram ser de domínio público e arriscaram. A DPZ, ao ver o anúncio veiculado, acusou a Bates de plágio, forçando a retirada do anúncio da mídia.
Particularmente, ao receber esse tipo de texto, desconfio de cara. Fico me perguntando como uma pessoa pode ser tão mal situada a ponto de achar que aquelas reflexões tão coloquiais e modernosas sejam mesmo de Mário Quintana ou Carlos Drummond. Só falta começarem a atribuir textos que falam de internet a poetas do século 19. Os desavisados ainda ficam comentando Você já recebeu este texto do Vinicius? Não é o máximo?
Não. Não é o máximo. Muito menos é do Vinicius. Acorde e vá ler um livro, criatura.
27.8.04
Homenagem ao birthday boy
Love is sweet as summer showers,
Love is a wondrous work of art,
But your love oh your love, your love...
Is like a giant pigeon crapping on my heart.
Phoebe Buffay
Love is a wondrous work of art,
But your love oh your love, your love...
Is like a giant pigeon crapping on my heart.
Phoebe Buffay
South American Girl
Minha bolsa cheira a banana, meu gaveteiro cheira a banana, minha caixinha cheira a banana, minha vida cheira a banana.
Dietas têm seus efeitos colaterais Preciso arranjar uns sachês.
Dietas têm seus efeitos colaterais Preciso arranjar uns sachês.
19.8.04
Divulgação
Boa noite senhoras e senhores eu gostaria de pedir a sua atenção para falar de outro blog que vocês podem estar conhecendo e prestigiando também é da melhor qualidade vocês podem conferir a diversão é garantida tem fofoca tem veneno tem sacanagem para todos os gostos vejam só eu poderia estar roubando eu poderia estar matando mas ao invés disso estou aqui escrevendo tentando ganhar a vida honestamente e ajudar o pessoal lá em casa que conta com a minha divulgação e com a visita de vocês agradeço desde já a compreensão de todos vocês que shiva abençoe a todos swásthya.
nafogueira.blogspot.com
nafogueira.blogspot.com
20.7.04
Assim é, se me parece
Assim que quer, assim será,
Eu vou pra não voltar
Toma este anel, que é pra anular
O céu, o sol, o mar
Eu não queria ir assim
Tão triste, triste
Vem dizer adeus ao que restou de quem um dia foi feliz
Há de encontrar, um encantador
Um novo ou velho amor
Vai te levar, leve a vagar
Prum lar de fina-flor
E você vai ser mais feliz
Longe de mim. Por isso
Vou mas não me peça pra amar outra mulher que não você
Sei que seu fel, fenecerá
Em nome de nós dois
A chuva do céu, se encerrará
Pra ver nosso depois
Como vai ser ruim demais
Olhar o tempo ir sem
Ver os seus abraços, seus sorrisos ou suas rimas de amor
Eu vou pra não voltar
Toma este anel, que é pra anular
O céu, o sol, o mar
Eu não queria ir assim
Tão triste, triste
Vem dizer adeus ao que restou de quem um dia foi feliz
Há de encontrar, um encantador
Um novo ou velho amor
Vai te levar, leve a vagar
Prum lar de fina-flor
E você vai ser mais feliz
Longe de mim. Por isso
Vou mas não me peça pra amar outra mulher que não você
Sei que seu fel, fenecerá
Em nome de nós dois
A chuva do céu, se encerrará
Pra ver nosso depois
Como vai ser ruim demais
Olhar o tempo ir sem
Ver os seus abraços, seus sorrisos ou suas rimas de amor
19.7.04
Were going to see the Wizard
Eu não tenho coração, coragem ou cérebro.
Estou longe de casa e às vezes ajo como uma bruxa.
Eu sou O Mágico de Oz!
Estou longe de casa e às vezes ajo como uma bruxa.
Eu sou O Mágico de Oz!
7.7.04
Diálogos musicais
- E aí, tá namorando?
(Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito
Exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor)
- Não, tô sem tempo
(Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito
Exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor)
- Não, tô sem tempo
1.7.04
Festival de Redondilhas - II
Sua baixa auto-estima
Já cansou, não percebeu?
Cada um tem seus problemas
Você não é um dos meus
Já fui morta há muito tempo
Por alguém como você
Não caio nessa conversa
Pode até pagar pra ver
Se acha tão diferente
Mas não vê que é só mais um
Essa angústia adolescente
Hoje em dia é tão comum
Vá olhar pela janela
Vê se tenta entender
Se você vive ou se morre
Não importa a ninguém.
Já cansou, não percebeu?
Cada um tem seus problemas
Você não é um dos meus
Já fui morta há muito tempo
Por alguém como você
Não caio nessa conversa
Pode até pagar pra ver
Se acha tão diferente
Mas não vê que é só mais um
Essa angústia adolescente
Hoje em dia é tão comum
Vá olhar pela janela
Vê se tenta entender
Se você vive ou se morre
Não importa a ninguém.
29.6.04
Isso
Mas quando ele lá chegou, não estava pensando nesse tipo de coisa. Qual o problema se chover, também? Não era como se ele tivesse roupas para tirar do varal.
Não sabia o que fazer enquanto estava indo, e não descobriu o que fazer quando chegou.
Alguém sabe o que se faz para acabar com a droga das borboletas??!
É melhor ir embora. Achar um hobby, uma distração, qualquer coisa que faça isso passar mais rápido. Porque, passar, isso ele sabe que vai. O problema é como aguentar até que isso aconteça. A vontade de chorar ininterrupta e a secura nos olhos. No fundo ele sabia, de alguma forma, que isso iria acontecer, desde a primeira vez, desde a primeira vez. Desde a primeira vez que leu seu nome. Já era intimidante mesmo antes de se conhecer, e talvez até por isso mesmo essa atração. O pior foi a confirmação de tudo o que não queria, não podia, não devia e tanto consumia depois de se conhecerem. Não sabia ao certo, mas o melhor provavelmente era ir embora.
Virou as costas e partiu, lembrando-se de um filme que havia visto uns tempos atrás. Um homem que tinha um dom especial de com suas mãos retirar as enfermidades das pessoas e, quando isso acontecia, saíam de sua boca vários fragmentozinhos de sei-lá-o-quê que lembravam minúsculas borboletas. Pensou que suas borboletas podiam sair de dentro de seu estômago da mesma maneira, e quem sabe tudo voltaria a ser como antes.
Não sabia o que fazer enquanto estava indo, e não descobriu o que fazer quando chegou.
Alguém sabe o que se faz para acabar com a droga das borboletas??!
É melhor ir embora. Achar um hobby, uma distração, qualquer coisa que faça isso passar mais rápido. Porque, passar, isso ele sabe que vai. O problema é como aguentar até que isso aconteça. A vontade de chorar ininterrupta e a secura nos olhos. No fundo ele sabia, de alguma forma, que isso iria acontecer, desde a primeira vez, desde a primeira vez. Desde a primeira vez que leu seu nome. Já era intimidante mesmo antes de se conhecer, e talvez até por isso mesmo essa atração. O pior foi a confirmação de tudo o que não queria, não podia, não devia e tanto consumia depois de se conhecerem. Não sabia ao certo, mas o melhor provavelmente era ir embora.
Virou as costas e partiu, lembrando-se de um filme que havia visto uns tempos atrás. Um homem que tinha um dom especial de com suas mãos retirar as enfermidades das pessoas e, quando isso acontecia, saíam de sua boca vários fragmentozinhos de sei-lá-o-quê que lembravam minúsculas borboletas. Pensou que suas borboletas podiam sair de dentro de seu estômago da mesma maneira, e quem sabe tudo voltaria a ser como antes.
17.6.04
Tecnologia útil
O Tamagotchi está de volta. Agora com comunicação infravermelha, pode fazer amizade com outros Tamagotchis, visitá-los, dar presentes, brincar, casar-se e até ter filhos.
Uau!
Uau!
15.6.04
Pula a fogueira, Iáiá
Festival de redondilhas
Hobby ou tic, como for
Versos só de sete sílabas
Se rimar fica melhor
Diversão é garantida
Você não vai mais parar
Como na festa junina
As quadrinhas vão brotar
Agora é a sua vez
De também participar
Não reclame se você
Como eu se viciar
Tá, desculpem, eu não sei como parar Existe um programa de 12 passos para isso?
Hobby ou tic, como for
Versos só de sete sílabas
Se rimar fica melhor
Diversão é garantida
Você não vai mais parar
Como na festa junina
As quadrinhas vão brotar
Agora é a sua vez
De também participar
Não reclame se você
Como eu se viciar
Tá, desculpem, eu não sei como parar Existe um programa de 12 passos para isso?
14.6.04
Festival de Redondilhas Maiores
Começou do nada, nem sei explicar. Estava anotando algumas idéias em um bloquinho que carrego na bolsa, enquanto esperava para pegar o ônibus na rodoviária. De partida para a famosa Cidade dos Três Esses, visitar meus pais e amigos e tentar participar de alguma quermesse.
Foi aí que aconteceu. Comecei a escrever um texto e todas as frases saíam com sete sílabas poéticas, ou seja, como redondilhas maiores. E algumas rimas apareciam também. Não consegui mais parar, escrevi páginas e páginas de redondilhas.
É claro que estou muito longe da poesia; são todos versos ultratoscos, coisa de repentista, mesmo. Mas só de ter aprendido a escrever com ritmo fico deveras satisfeita.
Achava que métrica era só para poetas, achava que não dava pra viver da escrita. No entanto, hoje pago a tv a cabo com a grana que cobro dia após dia pelas palavras que o cliente recusa. Não dá pra ABL, mas tá lá no PDV.
E quanto às redondilhas, temos que começar de algum lugar, não é? Que seja do jeito fácil pois incentiva o aluno. Quem sabe um dia elas deixam de ser toscas?
Tente você também, faça sua redondilha hoje mesmo! Talvez isso ajude meu novo hobby a parecer menos ridículo!
Foi aí que aconteceu. Comecei a escrever um texto e todas as frases saíam com sete sílabas poéticas, ou seja, como redondilhas maiores. E algumas rimas apareciam também. Não consegui mais parar, escrevi páginas e páginas de redondilhas.
É claro que estou muito longe da poesia; são todos versos ultratoscos, coisa de repentista, mesmo. Mas só de ter aprendido a escrever com ritmo fico deveras satisfeita.
Achava que métrica era só para poetas, achava que não dava pra viver da escrita. No entanto, hoje pago a tv a cabo com a grana que cobro dia após dia pelas palavras que o cliente recusa. Não dá pra ABL, mas tá lá no PDV.
E quanto às redondilhas, temos que começar de algum lugar, não é? Que seja do jeito fácil pois incentiva o aluno. Quem sabe um dia elas deixam de ser toscas?
Tente você também, faça sua redondilha hoje mesmo! Talvez isso ajude meu novo hobby a parecer menos ridículo!
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