Até um cuspe na cara pode lembrar Chico.
"Os homens cantam:
Eu te adivinhava
E te cobiçava
E te arrematava em leilão
Te ferrava a boca, morena
Se eu fosse o teu patrão
Ai, eu te tratava
Como uma escrava
Ai, eu não te dava perdão
Te rasgava a roupa, morena
Se eu fosse o teu patrão
Eu te encarcerava
Te acorrentava
Te atava ao pé do fogão
Não te dava sopa, morena
Se eu fosse o teu patrão
Eu te encurralava
Te dominava
Te violava no chão
Te deixava rota, morena
Se eu fosse o teu patrão
Quando tu quebrava
E tu desmontava
E tu não prestava mais, não
Eu comprava outra morena
Se eu fosse o teu patrão
As mulheres cantam:
Pois eu te pagava direito
Soldo de cidadão
Punha uma medalha em teu peito
Se eu fosse o teu patrão
O tempo passava sereno
E sem reclamação
Tu nem reparava, moreno
Na tua maldição
E tu só pegava veneno
Beijando a minha mão
Ódio te brotava, moreno
Ódio do teu irmão
Teu filho pegava gangrena
Raiva, peste e sezão
Cólera na tua morena
E tu não chiava não
Eu te dava café pequeno
E manteiga no pão
Depois te afagava, moreno
Como se afaga um cão
Eu sempre te dava esperança
De um futuro bão
Tu me idolatrava, criança
Se eu fosse o teu patrão"
17.10.07
6.10.07
5.10.07
Pi pi pi pi
Às quintas a programação da TV é muito intensa..., além disso, eu trouxe trabalho pra casa.
Não sobrou muito tempo.
Mas lembrei de dizer que cheguei à conclusão de que a diversão dos motoristas de lotação daqui de poa é frear bruscamente para ver os passageiros tropeçarem e se atrapalhar na hora de chegar à saída do veículo.
Só pode ser.
Não sobrou muito tempo.
Mas lembrei de dizer que cheguei à conclusão de que a diversão dos motoristas de lotação daqui de poa é frear bruscamente para ver os passageiros tropeçarem e se atrapalhar na hora de chegar à saída do veículo.
Só pode ser.
3.10.07
Tempo
O meu normal é ser atrasada.
Se não tem nada acontecendo, estou atrasada.
Se estou muito aflita ou chateada, me adianto.
Corro, faço tudo, não se vê um prato na pia.
Se estou muito feliz corro para manter a sensação.
Cada vez que chego cedo na agência me sinto vitoriosa.
O dia-a-dia é sempre uma batalha.
Quando estou muito atrasada, minha arma é o táxi.
Ele não me faz ganhar muito tempo, mas me inflige um castigo financeiro.
Quando trabalho até muito tarde, pego táxi.
E a empresa só me reembolsa se o taxista preencher todos os campos do recibo.
Valor, valor por extenso, percurso, códigos todos.
O problema é que muitos taxistas, descobri,
Não sabem escrever.
Os taxistas não sabem escrever.
Mas como eles passaram no exame?
E agora, quando ligo para a empresa de táxi, tenho que pedir que me mandem um taxista alfabetizado.
Isso é muito desconcertante.
Outro problema são os cintos de segurança que, quando existem, muitas vezes estão presos atrás dos bancos.
Não dá para usar e eu tenho vergonha de reclamar.
Daí fico torcendo para que nada aconteça.
Nada é melhor que muita, muita coisa.
Se não tem nada acontecendo, estou atrasada.
Se estou muito aflita ou chateada, me adianto.
Corro, faço tudo, não se vê um prato na pia.
Se estou muito feliz corro para manter a sensação.
Cada vez que chego cedo na agência me sinto vitoriosa.
O dia-a-dia é sempre uma batalha.
Quando estou muito atrasada, minha arma é o táxi.
Ele não me faz ganhar muito tempo, mas me inflige um castigo financeiro.
Quando trabalho até muito tarde, pego táxi.
E a empresa só me reembolsa se o taxista preencher todos os campos do recibo.
Valor, valor por extenso, percurso, códigos todos.
O problema é que muitos taxistas, descobri,
Não sabem escrever.
Os taxistas não sabem escrever.
Mas como eles passaram no exame?
E agora, quando ligo para a empresa de táxi, tenho que pedir que me mandem um taxista alfabetizado.
Isso é muito desconcertante.
Outro problema são os cintos de segurança que, quando existem, muitas vezes estão presos atrás dos bancos.
Não dá para usar e eu tenho vergonha de reclamar.
Daí fico torcendo para que nada aconteça.
Nada é melhor que muita, muita coisa.
Independência
Onde é que você tá?
Por onde é que você anda?
Aonde você vai enquanto some?
Por que seu telefone não atende?
Por que eu fico sempre sem notícias?
Por que é que estou sempre a aguardar?
Já deixei tanta gente me esperando
Será que minha sina é te esperar?
Por que cuidando de você fico doente?
Por que sua independência anula a minha?
Você passa a noite em pé
Quem acorda cansada sou eu.
Eu preparo muitas surpresas
Mas o susto é sempre meu.
Eu sei que não preciso de ninguém, e nem você.
Tudo o que preciso é saber que cê tá bem.
Fica bem, meu amor.
Pois eu preciso ficar também.
Por onde é que você anda?
Aonde você vai enquanto some?
Por que seu telefone não atende?
Por que eu fico sempre sem notícias?
Por que é que estou sempre a aguardar?
Já deixei tanta gente me esperando
Será que minha sina é te esperar?
Por que cuidando de você fico doente?
Por que sua independência anula a minha?
Você passa a noite em pé
Quem acorda cansada sou eu.
Eu preparo muitas surpresas
Mas o susto é sempre meu.
Eu sei que não preciso de ninguém, e nem você.
Tudo o que preciso é saber que cê tá bem.
Fica bem, meu amor.
Pois eu preciso ficar também.
Leminski de novo
"Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
e as estrelas lá no céu
lembram letras no papel,
quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?"
(Paulo Leminski)
...
Esse negócio de escrever é esquisito.
Pode ser profissão,
Pode ser desabafo, passatempo.
Pode ser aspiração.
Pode ser arte.
Pode ser terapia.
Muitos blogs por aí são tentativas de terapia em grupo,
muitos leitores de blog vagam pela rede em busca de identificação.
E encontram, claro, pois os problemas são basicamente os mesmos.
As musas são poucas.
As circunstâncias não são tão variadas, também.
Todas as canções são de amor.
Perdido, encontrado, sonhado, negado.
Os cigarros não são mais suficientes.
Hoje eu tenho um remedinho que aos meios toda noite me acolhe.
Mas a minha vida não alardeia um sentido, se é que alguma o faz.
Eu chego em casa e não sei o que fazer.
A TV também não dá mais conta.
É quase tudo muito igual, e preciso me esforçar para focar minha atenção.
Em uma semana vil, sete livros me resgataram,
assuntos difíceis, raciocínios complicados.
Fuga.
Todo mundo foge.
Álcool, baladas, drogas, TV ou livros.
Qualquer coisa para parar de pensar.
Olhar para dentro é importante, mas é muito cansativo.
Escrever é olhar para dentro, eu sinto,
mas sempre se acaba manipulando os assuntos que afloram.
Por isso escrever às vezes dói.
Dói encarar, dói manipular, dói recriar.
Recriar é admitir o desejo por uma outra realidade.
A não ser que isso seja apenas diversão.
Mas esse é um outro tipo de escritor.
Ou alguém em um outro momento.
Eu escrevo por profissão,
mas minha profissão é vender.
E isso tira o valor do meu texto.
Eu me sinto vazia.
Minha expectativa é muito alta.
Minha cobrança é pior.
Meu conteúdo nunca está à altura.
Mas eu preciso me tratar.
Eu preciso escrever sem tema, sem prazo, sem verba.
Sem pauta, sem dupla, sem produto.
Meu produto sou eu, e eu não quero me vender.
Ninguém tem nada com isso,
mas eu preciso escrever.
Preciso falar do táxi, do almoço, da terapia.
Do cheiro de alecrim que saindo do forno faz a alegria do meu fim de semana.
Da falta que eu sinto de ter um gato.
Da culpa que eu sentiria em trancar um gato num apartamento.
Da tristeza de ver tudo errado em todo lugar.
Dos momentos angustiantes da solidão de não fazer parte de nada.
Dos momentos prazerozos da solidão de não ter que agradar a ninguém.
Às vezes fica mais difícil, mas é tão mais difícil para tanta gente.
Mas assim é que é.
E é isso que preciso tirar de mim.
E é este o meu espaço. Pois não sei mais escrever à mão, parece.
E se alguma coisa interessante aparecer no meio da bobagem, legal.
Se não, paciência. Esse não é meu objetivo.
Poderia escrever a noite inteira, mas chega.
Quero tentar outra coisa.
Quero relaxar.
E seguir escrevendo e procurando com calma.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
e as estrelas lá no céu
lembram letras no papel,
quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?"
(Paulo Leminski)
...
Esse negócio de escrever é esquisito.
Pode ser profissão,
Pode ser desabafo, passatempo.
Pode ser aspiração.
Pode ser arte.
Pode ser terapia.
Muitos blogs por aí são tentativas de terapia em grupo,
muitos leitores de blog vagam pela rede em busca de identificação.
E encontram, claro, pois os problemas são basicamente os mesmos.
As musas são poucas.
As circunstâncias não são tão variadas, também.
Todas as canções são de amor.
Perdido, encontrado, sonhado, negado.
Os cigarros não são mais suficientes.
Hoje eu tenho um remedinho que aos meios toda noite me acolhe.
Mas a minha vida não alardeia um sentido, se é que alguma o faz.
Eu chego em casa e não sei o que fazer.
A TV também não dá mais conta.
É quase tudo muito igual, e preciso me esforçar para focar minha atenção.
Em uma semana vil, sete livros me resgataram,
assuntos difíceis, raciocínios complicados.
Fuga.
Todo mundo foge.
Álcool, baladas, drogas, TV ou livros.
Qualquer coisa para parar de pensar.
Olhar para dentro é importante, mas é muito cansativo.
Escrever é olhar para dentro, eu sinto,
mas sempre se acaba manipulando os assuntos que afloram.
Por isso escrever às vezes dói.
Dói encarar, dói manipular, dói recriar.
Recriar é admitir o desejo por uma outra realidade.
A não ser que isso seja apenas diversão.
Mas esse é um outro tipo de escritor.
Ou alguém em um outro momento.
Eu escrevo por profissão,
mas minha profissão é vender.
E isso tira o valor do meu texto.
Eu me sinto vazia.
Minha expectativa é muito alta.
Minha cobrança é pior.
Meu conteúdo nunca está à altura.
Mas eu preciso me tratar.
Eu preciso escrever sem tema, sem prazo, sem verba.
Sem pauta, sem dupla, sem produto.
Meu produto sou eu, e eu não quero me vender.
Ninguém tem nada com isso,
mas eu preciso escrever.
Preciso falar do táxi, do almoço, da terapia.
Do cheiro de alecrim que saindo do forno faz a alegria do meu fim de semana.
Da falta que eu sinto de ter um gato.
Da culpa que eu sentiria em trancar um gato num apartamento.
Da tristeza de ver tudo errado em todo lugar.
Dos momentos angustiantes da solidão de não fazer parte de nada.
Dos momentos prazerozos da solidão de não ter que agradar a ninguém.
Às vezes fica mais difícil, mas é tão mais difícil para tanta gente.
Mas assim é que é.
E é isso que preciso tirar de mim.
E é este o meu espaço. Pois não sei mais escrever à mão, parece.
E se alguma coisa interessante aparecer no meio da bobagem, legal.
Se não, paciência. Esse não é meu objetivo.
Poderia escrever a noite inteira, mas chega.
Quero tentar outra coisa.
Quero relaxar.
E seguir escrevendo e procurando com calma.
31.7.07
Monthly News
Você falou que eu chorei na hora errada
Fiquei soluçando ali sem entender nada
Como é que eu poderia saber
Que precisa marcar hora pra sofrer
Domingo às 19 não tá bom pra você?
Fiquei soluçando ali sem entender nada
Como é que eu poderia saber
Que precisa marcar hora pra sofrer
Domingo às 19 não tá bom pra você?
3.7.07
Reciclagem de óleo de cozinha - atenção pessoal da fritura!
A prefeitura de Porto Alegre lançou o Projeto de Reciclagem de Óleo de Fritura. A população poderá entregar o óleo, acondicionado em garrafa plástica ou recipiente de vidro, em um dos 24 postos do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).
A cada litro de óleo que deixamos de despejar, evitamos poluir um milhão de litros de água. Com o óleo reciclado é possível produzir sabão, detergente, resina para tintas, glicerina, biodiesel e ração para animais.
Importante lembrar: quem não tem condições de levar até os pontos de coleta deverá colocar o óleo em uma garrafa de plástico e deixar junto com o lixo seco – assim será destinados aos locais corretos.
GASÔMETRO - Avenida Mauá, 158
REPÚBLICA - Rua da República, 711
CONCEIÇÃO - Rua Alberto Bins, sob a elevada da Conceição
CÂNCIO GOMES - Travessa Carmem, 111
PEREIRA FRANCO - Rua Pereira Franco, 135
HUMAITÁ - Rua José Aluísio Filho, 780
IAPI - Avenida Assis Brasil, 1715
SILVA SÓ - Avenida Silva Só, sob a elevada Tiradentes
NORDESTE - Rua Dom Jaime de Barros Câmara, 815
PORTO SECO - Avenida Plínio Kroeff, 752
CAR NORTE - Avenida Bernardino S. Amorim esq. Pastoriza
VISCONDE - Rua Visconde do Herval, 945
TENENTE ALPOIM - Rua José L. R. Sobral, 958
FREITAS DE CASTRO - Rua Prof. Freitas de Castro, 95
LOMBA DO PINHEIRO - Estr. Afonso L. Mariante, 4401
FÁTIMA - Rua Alfredo Ferreira Rodrigues, 975
CAVALHADA - Avenida Otto Niemeyer, 3206
IPANEMA - Avenida Guaíba, 2027
CRUZEIRO NITEROI - Rua Niterói, 19
CRUZEIRO - Avenida Tronco, 528
RESTINGA - Rua Rubens Torelli, 50
ORLA BELÉM NOVO - Rua Desembargador Melo Guimarães, 12
LAMI - Avenida Guaíba, ao lado do Dmae - Lami
COLETA SELETIVA - Avenida Wenceslau Escobar, 1980
A cada litro de óleo que deixamos de despejar, evitamos poluir um milhão de litros de água. Com o óleo reciclado é possível produzir sabão, detergente, resina para tintas, glicerina, biodiesel e ração para animais.
Importante lembrar: quem não tem condições de levar até os pontos de coleta deverá colocar o óleo em uma garrafa de plástico e deixar junto com o lixo seco – assim será destinados aos locais corretos.
GASÔMETRO - Avenida Mauá, 158
REPÚBLICA - Rua da República, 711
CONCEIÇÃO - Rua Alberto Bins, sob a elevada da Conceição
CÂNCIO GOMES - Travessa Carmem, 111
PEREIRA FRANCO - Rua Pereira Franco, 135
HUMAITÁ - Rua José Aluísio Filho, 780
IAPI - Avenida Assis Brasil, 1715
SILVA SÓ - Avenida Silva Só, sob a elevada Tiradentes
NORDESTE - Rua Dom Jaime de Barros Câmara, 815
PORTO SECO - Avenida Plínio Kroeff, 752
CAR NORTE - Avenida Bernardino S. Amorim esq. Pastoriza
VISCONDE - Rua Visconde do Herval, 945
TENENTE ALPOIM - Rua José L. R. Sobral, 958
FREITAS DE CASTRO - Rua Prof. Freitas de Castro, 95
LOMBA DO PINHEIRO - Estr. Afonso L. Mariante, 4401
FÁTIMA - Rua Alfredo Ferreira Rodrigues, 975
CAVALHADA - Avenida Otto Niemeyer, 3206
IPANEMA - Avenida Guaíba, 2027
CRUZEIRO NITEROI - Rua Niterói, 19
CRUZEIRO - Avenida Tronco, 528
RESTINGA - Rua Rubens Torelli, 50
ORLA BELÉM NOVO - Rua Desembargador Melo Guimarães, 12
LAMI - Avenida Guaíba, ao lado do Dmae - Lami
COLETA SELETIVA - Avenida Wenceslau Escobar, 1980
28.6.07
22.6.07
Chickens
Aiaiai, os clientes adoram consumer generated content, né?
Ah, muito legal, esse lance é assim, interativo, né?
Porque o pessoal tem que querer entrar no site e participar, tem que ser divertido!
Chamar atenção!!!
Mas peraí, tem que aparecer o produto, cadê o foco no produto?
Não, TEM QUE SER concurso cultural, registrar promoção na caixa leva muito tempo.
(sei, sei - tempo = dinheiro)
Hum, veja bem, temos que restringir essas mecânicas, não podemos dar espaço para respostas / fotos / textos obscenos e malucos.
Aiaiai, consumer generated content é o que há!
Gente sem bolas.
Ah, muito legal, esse lance é assim, interativo, né?
Porque o pessoal tem que querer entrar no site e participar, tem que ser divertido!
Chamar atenção!!!
Mas peraí, tem que aparecer o produto, cadê o foco no produto?
Não, TEM QUE SER concurso cultural, registrar promoção na caixa leva muito tempo.
(sei, sei - tempo = dinheiro)
Hum, veja bem, temos que restringir essas mecânicas, não podemos dar espaço para respostas / fotos / textos obscenos e malucos.
Aiaiai, consumer generated content é o que há!
Gente sem bolas.
O jogo da associação
- Muito bem. Agora relaxem, concentrem-se e atinjam o nirvana.
- Mas, Mestre... Ainda não estou pronto para alcançar a iluminação...
(Monodiálogo-piada proferido pelo meu professor de Yoga ao final da aula, antes do relaxamento.)
E eu, que havia assitido a "Sidarta" há poucos dias, achei engraçado mas fiquei pensando em excremento de pássaros.
- Mas, Mestre... Ainda não estou pronto para alcançar a iluminação...
(Monodiálogo-piada proferido pelo meu professor de Yoga ao final da aula, antes do relaxamento.)
E eu, que havia assitido a "Sidarta" há poucos dias, achei engraçado mas fiquei pensando em excremento de pássaros.
Opções
Entre sofrer e produzir muito ou nunca mais escrever uma linha (que preste) e ser feliz, escolho ser feliz.
Entre dietar, ficar magra e ter uma bela figura ou comer o que se gosta quando dá vontade e ser feliz, escolho ser feliz.
Entre ter dinheiro, gadgets e consumir muito ou ter prazer com o que se realmente gosta e ser feliz, ainda que a primeira opção não me tenha sido realmente oferecida, escolho ser feliz.
O problema é que ser feliz não tá ali na esquina.
Diria que ela mora nos destroços de um barco que vêm e vão com a maré.
Entre dietar, ficar magra e ter uma bela figura ou comer o que se gosta quando dá vontade e ser feliz, escolho ser feliz.
Entre ter dinheiro, gadgets e consumir muito ou ter prazer com o que se realmente gosta e ser feliz, ainda que a primeira opção não me tenha sido realmente oferecida, escolho ser feliz.
O problema é que ser feliz não tá ali na esquina.
Diria que ela mora nos destroços de um barco que vêm e vão com a maré.
21.6.07
Old habits
20.6.07
Minha Mata Atlântica
Adoro o site ClickArvore. Entro lá todo dia e planto minha muda, que será doada para alguma área da Mata Atlântica onde esteja acontecendo um projeto sério de reflorestamento. Só é permitido doar uma muda por dia (os patrocinadores não dariam conta!), mas pode-se comprar mudas por R$1,20 e escolher onde elas serão plantadas.
O site ainda tem um atrativo bem espertinho, uma brincadeira que incentiva a participação. Conforme você vai plantando suas árvores, elas vão aparecendo num cenário. Esse cenário, no início, é feioso e desértico, mas as árvores que você vai comprando vão alterando essa aparência.
É muito legal, pois a cada x árvores uma surpresa nova aparece: um rio, que antes estava seco; a luz do sol; pássaros e outros animais etc. Eu já plantei 100 árvores, e tenho que me segurar para não ficar gastando muito dinheiro com o site! Afinal, uma muda por dia é grátis, né?
Às vezes fico um tempo olhando para a minha floresta, notando as novidades, comparando. E às vezes me lembro da Mata Atlântica que eu conheço pessoalmente, em São Paulo, a caminho do mar. Nunca vi nada tão bonito quanto ela, e é por isso que faço muita questão de doar a minha árvore todos os dias, sem falta.

Essa é a minha floresta. Ela ainda não é grandes coisas, mas chega lá.
O site ainda tem um atrativo bem espertinho, uma brincadeira que incentiva a participação. Conforme você vai plantando suas árvores, elas vão aparecendo num cenário. Esse cenário, no início, é feioso e desértico, mas as árvores que você vai comprando vão alterando essa aparência.
É muito legal, pois a cada x árvores uma surpresa nova aparece: um rio, que antes estava seco; a luz do sol; pássaros e outros animais etc. Eu já plantei 100 árvores, e tenho que me segurar para não ficar gastando muito dinheiro com o site! Afinal, uma muda por dia é grátis, né?
Às vezes fico um tempo olhando para a minha floresta, notando as novidades, comparando. E às vezes me lembro da Mata Atlântica que eu conheço pessoalmente, em São Paulo, a caminho do mar. Nunca vi nada tão bonito quanto ela, e é por isso que faço muita questão de doar a minha árvore todos os dias, sem falta.

Essa é a minha floresta. Ela ainda não é grandes coisas, mas chega lá.
Entendi certo?
Notícia do ClicRBS:
Deputados estaduais rejeitam reajuste de 28,5% nos próprios salários
Os deputados estaduais rejeitaram hoje, na Assembléia Legislativa, o reajuste de 28,5% nos próprios salários. O índice elevaria o salário dos políticos em R$ 2,6 mil. O reajuste foi concedido a deputados federais.
Agora, os parlamentares negociam dois índices diferentes: cerca de 19%, o mesmo dado a servidores estaduais, ou 21%, dado aos servidores do Legislativo nos últimos quatro anos. A proposta deve ir a votação na próxima semana.
O salário atual de um deputado é de aproximadamente R$ 9,5 mil.
Ok que a diferença nem é tão grande assim, mas isso é algo que não se vê todo dia.
Deputados estaduais rejeitam reajuste de 28,5% nos próprios salários
Os deputados estaduais rejeitaram hoje, na Assembléia Legislativa, o reajuste de 28,5% nos próprios salários. O índice elevaria o salário dos políticos em R$ 2,6 mil. O reajuste foi concedido a deputados federais.
Agora, os parlamentares negociam dois índices diferentes: cerca de 19%, o mesmo dado a servidores estaduais, ou 21%, dado aos servidores do Legislativo nos últimos quatro anos. A proposta deve ir a votação na próxima semana.
O salário atual de um deputado é de aproximadamente R$ 9,5 mil.
Ok que a diferença nem é tão grande assim, mas isso é algo que não se vê todo dia.
19.6.07
Dicktionary
E aproveitando o assunto, a Folha de São Paulo publicou uma seleção ótema de verbetes do livro "Como Dizer Ma-ra-vi-lho-sa! em Oito Línguas". Para usar em viagens ou em chats, mesmo. Adorê!
'Que biba enrustida!'
Inglês: What a closet case! (pronúncia: Wot a CLO-zet queis!)
Espanhol: Es un cigarrón (pronúncia: Es un ci-ga-ron!)
Francês: Quel homo refoulé (pronúncia: KÉHll omÔ rrefulÊ!)
Italiano: Che criptochecca (pronúncia: Que crip-to-QUE-ca)
Alemão: Was für eine verklemmte Schwuchtel (pronúncia: Vas für AI-ne ver-CLEM-te CHVUX-tel)
'Você curte o quê?' (no sentido sexual)
Inglês: What are you into? (pronúncia: Wot ar yu IN-tchu?)
Espanhol: ¿Qué es lo que te gusta? (pronúncia: Que es lo que te GUS-ta?)
Francês: Qu'est-ce que tu aimes? (pronúncia: Késske ty Éme?)
Italiano: Cosa ti piace fare? (pronúncia: CO-za ti PIA-tche Fa-re?)
Alemão: Worauf stehst du? (pronúncia: Vo-RAUF chtest du?)
'Cala boca, bicha'
Inglês: Shut up, bitch! (pronúncia: Châ-RÂP, bitch!)
Espanhol: Cállate, zorra! (pronúncia: CA-lha-te, So-ra!)
Francês: Ta gueule, salope! (pronúncia: tá GUÉle, saLÓpe!)
Italiano: Zitta, stronza! (pronúncia: TZI-ta, STRON-tza!)
Alemão: Halt's Maul, Miststück! (pronúncia: Halts maul, MIST-chtüc!)
"Como Dizer Ma-ra-vi-lho-sa! em Oito Línguas"
Autor: Gerard Mryglot e Ted Marks
Editora: Publifolha
Páginas: 288
Quanto: R$ 19,90
Onde comprar: Nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha
'Que biba enrustida!'
Inglês: What a closet case! (pronúncia: Wot a CLO-zet queis!)
Espanhol: Es un cigarrón (pronúncia: Es un ci-ga-ron!)
Francês: Quel homo refoulé (pronúncia: KÉHll omÔ rrefulÊ!)
Italiano: Che criptochecca (pronúncia: Que crip-to-QUE-ca)
Alemão: Was für eine verklemmte Schwuchtel (pronúncia: Vas für AI-ne ver-CLEM-te CHVUX-tel)
'Você curte o quê?' (no sentido sexual)
Inglês: What are you into? (pronúncia: Wot ar yu IN-tchu?)
Espanhol: ¿Qué es lo que te gusta? (pronúncia: Que es lo que te GUS-ta?)
Francês: Qu'est-ce que tu aimes? (pronúncia: Késske ty Éme?)
Italiano: Cosa ti piace fare? (pronúncia: CO-za ti PIA-tche Fa-re?)
Alemão: Worauf stehst du? (pronúncia: Vo-RAUF chtest du?)
'Cala boca, bicha'
Inglês: Shut up, bitch! (pronúncia: Châ-RÂP, bitch!)
Espanhol: Cállate, zorra! (pronúncia: CA-lha-te, So-ra!)
Francês: Ta gueule, salope! (pronúncia: tá GUÉle, saLÓpe!)
Italiano: Zitta, stronza! (pronúncia: TZI-ta, STRON-tza!)
Alemão: Halt's Maul, Miststück! (pronúncia: Halts maul, MIST-chtüc!)
"Como Dizer Ma-ra-vi-lho-sa! em Oito Línguas"
Autor: Gerard Mryglot e Ted Marks
Editora: Publifolha
Páginas: 288
Quanto: R$ 19,90
Onde comprar: Nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha
18.6.07
Um dia menos cinza
3,5 milhões. Li nos jornais que a Parada Gay de São Paulo é de longe o evento que mais reúne público na cidade. Mais que Fashion Week, mais que Fórmula 1, mais que Carnaval. Além disso, em sua maioria esses turistas são os que mais gastam na cidade, aproveitando a visita para fazer compras nas caras lojas da região dos Jardins. Tomara que dados como esses e imagens como estas contribuam para que a cabeça de certas pessoas fique menos cinza também!

Vista de longe, a imagem fica mais impressionante.

De perto, fica mais colorida.

E nesse zoom, ela fica muito mais bonita.
Update: vi na Folha que um grupo organizou, uma semana depois da Parada Gay, a Parada do Orgulho Hetero. O refresco foi ver que o "evento" conseguiu reunir apenas o expressivo número de 15 pessoas.

Vista de longe, a imagem fica mais impressionante.

De perto, fica mais colorida.

E nesse zoom, ela fica muito mais bonita.
Update: vi na Folha que um grupo organizou, uma semana depois da Parada Gay, a Parada do Orgulho Hetero. O refresco foi ver que o "evento" conseguiu reunir apenas o expressivo número de 15 pessoas.
13.6.07
Ring
QUANTAS VEZES UM TELEFONE PRECISA TOCAR PARA QUE UM IDIOTA PERCEBA QUE A PESSOA NÃO ESTÁ NA MESA???
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