26.11.08
11.8.08
Uma opção a menos
Tem um restaurante aqui do lado do trabalho que não tem nada de mais, mas eu passei a frequentar bastante. A comida é ok e o cardápio é a la carte - se eu puder, prefiro evitar buffet.
Os colegas devem ter comido muito lá e enjoado, já que ninguém nunca sugere o local para almoçarmos. Assim, ele acabou se tornando o restaurante onde vou quando estou com pressa, sozinha ou querendo passar um tempo em silêncio.
Ainda por cima, tem umas opções saudáveis, saladas, sanduíches, grelhados e um filé de frango com salada e arroz que é ótimo, que eu gosto muito. Bem, pelo menos era isso que eu estava pensando enquanto comia esse prato lá hoje.
Estava até pensando em começar a pedir só o frango e a salada, para ficar mais saudável etc.
Na saída, encontrei meu chefe, também atrasado pro almoço e pedindo uma salada. Fiquei papeando até que a salada chegou, linda e grande, muito grande, daí voltei ao trabalho.
Corta de volta pra agência.
Encontro com meu chefe, que solta a bomba:
"Você não acredita o que tinha na salada. Uma lesma. Achei que era um caroço de mamão, tirei do prato e pus na mesa. O caroço se esticou e saiu rastejando. É sério, tô arrepiado até agora."
Acabou. Acabou LEITERIA.
Foi bom enquanto durou.
Os colegas devem ter comido muito lá e enjoado, já que ninguém nunca sugere o local para almoçarmos. Assim, ele acabou se tornando o restaurante onde vou quando estou com pressa, sozinha ou querendo passar um tempo em silêncio.
Ainda por cima, tem umas opções saudáveis, saladas, sanduíches, grelhados e um filé de frango com salada e arroz que é ótimo, que eu gosto muito. Bem, pelo menos era isso que eu estava pensando enquanto comia esse prato lá hoje.
Estava até pensando em começar a pedir só o frango e a salada, para ficar mais saudável etc.
Na saída, encontrei meu chefe, também atrasado pro almoço e pedindo uma salada. Fiquei papeando até que a salada chegou, linda e grande, muito grande, daí voltei ao trabalho.
Corta de volta pra agência.
Encontro com meu chefe, que solta a bomba:
"Você não acredita o que tinha na salada. Uma lesma. Achei que era um caroço de mamão, tirei do prato e pus na mesa. O caroço se esticou e saiu rastejando. É sério, tô arrepiado até agora."
Acabou. Acabou LEITERIA.
Foi bom enquanto durou.
Menos pimenta
Acabei de me despedir de uma colega de trabalho.
Do nada ela apareceu, elétrica e rapidinha como sempre, dizendo que estava indo embora e tals.
Não ficou claro pra mim se ela saiu ou foi saída.
O que ela disse diante do meu susto foi: "não segurei a onda".
Eu sei, isso acontece o tempo todo, a rotatividade em agências é sempre alta.
A situação se destaca pra mim pois, além de termos o mesmo nome, fomos contratadas no mesmo dia.
Preenchemos juntas as fichas do rh.
Batemos papo enquanto esperávamos para atacar a burocracia.
Foi legal pois geralmente eu não me aproximaria de alguém da área dela, que não tem muito contato com a minha.
E ela não segurou a onda.
Fiquei pensando em como eu andei chateada com tudo na semana passada.
Será que eu também não estou segurando a onda?
Saindo, ela me disse que eu sou "demais!" e que quer muito trabalhar comigo de novo.
Não sei o quanto ela realmente acredita nisso e quanto era papo de despedida.
Não que importe, mas é que...
Às vezes as coisas parecem mais instáveis do que deveriam ser.
Do nada ela apareceu, elétrica e rapidinha como sempre, dizendo que estava indo embora e tals.
Não ficou claro pra mim se ela saiu ou foi saída.
O que ela disse diante do meu susto foi: "não segurei a onda".
Eu sei, isso acontece o tempo todo, a rotatividade em agências é sempre alta.
A situação se destaca pra mim pois, além de termos o mesmo nome, fomos contratadas no mesmo dia.
Preenchemos juntas as fichas do rh.
Batemos papo enquanto esperávamos para atacar a burocracia.
Foi legal pois geralmente eu não me aproximaria de alguém da área dela, que não tem muito contato com a minha.
E ela não segurou a onda.
Fiquei pensando em como eu andei chateada com tudo na semana passada.
Será que eu também não estou segurando a onda?
Saindo, ela me disse que eu sou "demais!" e que quer muito trabalhar comigo de novo.
Não sei o quanto ela realmente acredita nisso e quanto era papo de despedida.
Não que importe, mas é que...
Às vezes as coisas parecem mais instáveis do que deveriam ser.
Hum
Vou tentar escrever uns tantos posts pra ver se essa intervenção do curinga acaba, fica pra trás. Deu.
Se não, deleto o post, coisa que não gosto de fazer, já que encaro esse ninho de traças como um jeito de me lembrar de coisas e períodos que não deveria esquecer, nem lembrar o tempo todo.
Se não, deleto o post, coisa que não gosto de fazer, já que encaro esse ninho de traças como um jeito de me lembrar de coisas e períodos que não deveria esquecer, nem lembrar o tempo todo.
21.7.08
18.7.08
25.6.08
10.6.08
Coded
Versão Livre
Às vezes o coração pausa, mas isso
Não tem nada a ver com parada cardíaca.
É só racionamento de amor.
Versão Haikai
Coração em pause:
Não é parada cardíaca.
Só amor racionado.
Versão Extended
Às vezes a gente sente
Que está faltando sentir
Um frio que foge do ventre
Sem ter razão de existir
Expectativa que espreita
Sempre esperando o pior
Sol que geraria vida
Queima e a transforma em pó
Se o amor um dia rareia
Pouco se tem a fazer
Tentar ensinar ao peito
Um jeito de menos bater
Se tiver sorte, quem sabe
O ritmo volta tambor
E a gente assiste à reprise
Do show bizarro do amor
Às vezes o coração pausa, mas isso
Não tem nada a ver com parada cardíaca.
É só racionamento de amor.
Versão Haikai
Coração em pause:
Não é parada cardíaca.
Só amor racionado.
Versão Extended
Às vezes a gente sente
Que está faltando sentir
Um frio que foge do ventre
Sem ter razão de existir
Expectativa que espreita
Sempre esperando o pior
Sol que geraria vida
Queima e a transforma em pó
Se o amor um dia rareia
Pouco se tem a fazer
Tentar ensinar ao peito
Um jeito de menos bater
Se tiver sorte, quem sabe
O ritmo volta tambor
E a gente assiste à reprise
Do show bizarro do amor
6.6.08
A Ilha
Meu lar é um flat cercado de Sérgio Arno por todos os lados.
Moro em cima do Vecchia Cucina, considerado um dos melhores restaurantes italianos de São Paulo. Algumas quadras à frente, está o Alimentari, "boteco" fino que de boteco não tem nada. Atravessando a rua, fica o Rotisserie di Sérgio Arno, onde se pode comprar as massas para levar pra casa. Ainda na mesma rua, encontramos o La Pasta Gialla; na Rua Iaiá, o Boteco da Pizza e a Universidade da Cachaça; na Joaquim Floriano, o General Prime Burger.
Pois é, muitas opções. Teoricamente tudo muito bom, certamente, tudo bastante caro.
Ontem eu e o namorado nos demos por vencidos e, em vez de uma cervejinha no ótimo e despretensioso Hugo, nosso destino habitual, fomos conhecer o Alimentari.
Seu jeito casual, sua cara de bar, só se confirmam no péssimo atendimento dos garçons. Nos lembrou alguns famosos bares de Porto Alegre. A comida, pelo que vimos no cardápio, parecia ser muito boa, mas não tinha nada de descontraída, no, sir! E nós que queríamos petiscar, pedimos uma porção mista de pastéis que ficaram bem abaixo da expectativa. Não, vamos ser claros: estava ruim, mesmo.
O cardápio explicava que o restaurante é uma opção para quem aprecia a gastronomia do Arno mas procura preços mais acessíveis. Bem, não foi o que encontramos. Temos o cardápio do Vecchia Cucina bem no nosso nariz no flat e sabemos quanto custa; a diferença, se é que existe, é muito sutil.
O serviço era desatencioso, os garçons mal-educados, a mesa que estávamos esperando foi destinada a pessoas que chegaram depois de nós. Os rapazes ficavam parados ao nosso lado, de costas, com suas bundas excessivamente próximas a nosso rosto, falando "manês" entre si. Podíamos ouvir seus comentários a respeito dos clientes, o que afastou a minha suposição de que o tratamento ruim que estávamos recebendo se devia à nossa falta de terno & tailleur.
Bem, decidimos ir embora sem comer, não conseguimos ficar mais tempo ali. Climão, mesmo. Até houve uma preocupação da hostess ou gerente ou whatever, mas só depois que pagamos nossa conta e demos uma reclamadinha. Foi uma experiência bizarra.
O pior é que a essa altura da noite, por volta de 21h30, o Hugo já tinha fechado suas portas e ficamos órfãos. Acabamos no Arpejes, boteco sem-vergonha na esquina de casa, mas que pelo menos não finge ser o que não é. Foi bem mais divertido.
Na próxima tentativa vamos direto à fonte: o Vecchia Cucina parece no mínimo ter um bom pianista animando a noite.
Moro em cima do Vecchia Cucina, considerado um dos melhores restaurantes italianos de São Paulo. Algumas quadras à frente, está o Alimentari, "boteco" fino que de boteco não tem nada. Atravessando a rua, fica o Rotisserie di Sérgio Arno, onde se pode comprar as massas para levar pra casa. Ainda na mesma rua, encontramos o La Pasta Gialla; na Rua Iaiá, o Boteco da Pizza e a Universidade da Cachaça; na Joaquim Floriano, o General Prime Burger.
Pois é, muitas opções. Teoricamente tudo muito bom, certamente, tudo bastante caro.
Ontem eu e o namorado nos demos por vencidos e, em vez de uma cervejinha no ótimo e despretensioso Hugo, nosso destino habitual, fomos conhecer o Alimentari.
Seu jeito casual, sua cara de bar, só se confirmam no péssimo atendimento dos garçons. Nos lembrou alguns famosos bares de Porto Alegre. A comida, pelo que vimos no cardápio, parecia ser muito boa, mas não tinha nada de descontraída, no, sir! E nós que queríamos petiscar, pedimos uma porção mista de pastéis que ficaram bem abaixo da expectativa. Não, vamos ser claros: estava ruim, mesmo.
O cardápio explicava que o restaurante é uma opção para quem aprecia a gastronomia do Arno mas procura preços mais acessíveis. Bem, não foi o que encontramos. Temos o cardápio do Vecchia Cucina bem no nosso nariz no flat e sabemos quanto custa; a diferença, se é que existe, é muito sutil.
O serviço era desatencioso, os garçons mal-educados, a mesa que estávamos esperando foi destinada a pessoas que chegaram depois de nós. Os rapazes ficavam parados ao nosso lado, de costas, com suas bundas excessivamente próximas a nosso rosto, falando "manês" entre si. Podíamos ouvir seus comentários a respeito dos clientes, o que afastou a minha suposição de que o tratamento ruim que estávamos recebendo se devia à nossa falta de terno & tailleur.
Bem, decidimos ir embora sem comer, não conseguimos ficar mais tempo ali. Climão, mesmo. Até houve uma preocupação da hostess ou gerente ou whatever, mas só depois que pagamos nossa conta e demos uma reclamadinha. Foi uma experiência bizarra.
O pior é que a essa altura da noite, por volta de 21h30, o Hugo já tinha fechado suas portas e ficamos órfãos. Acabamos no Arpejes, boteco sem-vergonha na esquina de casa, mas que pelo menos não finge ser o que não é. Foi bem mais divertido.
Na próxima tentativa vamos direto à fonte: o Vecchia Cucina parece no mínimo ter um bom pianista animando a noite.
Time of Fat Cows
Brasil vende mais de 21 computadores por minuto
Dados da consultoria IDC apontam que, nos primeiros três meses de 2008, indústria conseguiu vender 2,82 milhões de PCs.
Folha de São Paulo
Dados da consultoria IDC apontam que, nos primeiros três meses de 2008, indústria conseguiu vender 2,82 milhões de PCs.
Folha de São Paulo
4.6.08
Estou de saco cheio de NÃO fazer comida
No flat tem uma geladeira onde nada cabe, um fogão sem fogo em que não se regula a temperatura, e forno, só microondas, que na verdade só presta para fazer pipoca.
Saudade da vida doméstica, viu.
Saudade da vida doméstica, viu.
Gatos que chegaram lá
Uma gata está fazendo muito sucesso no Japão, depois de ter sido nomeada para o posto de chefe de uma estação ferroviária no oeste do país.
A empresa Wakayama Eletric Railway administra linhas e estações, mas nos últimos anos passou por um período de dificuldades econômicas e foi obrigada a mandar embora todos os funcionários da estação de Kishi, na cidade de Kinokawa.
Entretanto, a gata Tama, de 9 anos, que morava na estação, decidiu permanecer. A empresa reconheceu a fidelidade da felina e a "promoveu" a chefe da estação --com direito a até seu próprio escritório, um antigo guichê de venda de passagens.
A empresa japonesa está atribuindo à popularidade de Tama um aumento de 10% no número de passageiros desde o ano passado.
Vestindo um chapéu preto, a felina malhada está acostumada a ficar tirando fotos com os visitantes da estação.
Tama recebe seu salário em comida e ganhou fama em todo o Japão no ano passado, quando recebeu formalmente o título de "mestre de estação".
Depois disso, os passageiros voltaram gradualmente a usar os serviços da empresa, que agora registra a média de 2,1 milhões de usuários por ano.
30.5.08
Expressar sentimentos num blog faz bem à saude, diz pesquisa
"Expressar seus pensamentos e emoções através de um blog pode bom para a saúde, diz uma matéria da revista Scientific American. Entre os benefícios de se expressar através da escrita estão a melhoria da memória e do sono, o estímulo à atividade imunológica das células e a aceleração da recuperação após uma cirurgia. Em fevereiro, um estudo na França com pacientes com câncer indicou que os que se envolveram com a escrita logo antes do tratamento se sentiram melhor, mental e fisicamente, do que os que nao fizeram isso. Ainda segundo a matéria, blogar pode liberar dopamina, um neurotransmissor que estimula o sistema nervoso central, da mesma maneira que outras atividades como ouvir música, correr ou ver obras de arte. E ainda mais, a possibilidade de resposta imediata oferece a quem escreve o benefício de encontrar outras pessoas em situação similar. Dica do Gawker. 30/05 Blue Bus"
Se é assim, me sinto um pouco cansada, bastante ansiosa e, neste momento, com muita fome.
Se é assim, me sinto um pouco cansada, bastante ansiosa e, neste momento, com muita fome.
29.5.08
Update or Live
Visto que este blog fajuto não fala seriamente de nada a não ser minhas impressões sobre alguma coisa de vez em quando, sinto que para manter a coerência nos assuntos preciso fazer alguns breves updates sobre os últimos capítulos da quadrilha. Assim eu posso seguir para os próximos, quem sabe.
- Depois de três anos em Porto Alegre, estou de volta a São Paulo.
- Isso aconteceu porque a agência onde eu trabalhava fechou a sede gaúcha e disse bye, bye.
- Depois de um grande esforço procurando uma proposta legal no Sul, decidi aceitar um emprego numa agência superlegal em SP.
- O namorado também recebeu uma proposta superlegal e veio junto.
- Estamos morando em um flat enquanto buscamos um lar "definitivo".
- Sentimos falta do Guaíba, chimarrão e amizades, mas estamos aproveitando *a valer* o lado bom dessa loucura toda.
Agora sim, segue a terapia.
- Depois de três anos em Porto Alegre, estou de volta a São Paulo.
- Isso aconteceu porque a agência onde eu trabalhava fechou a sede gaúcha e disse bye, bye.
- Depois de um grande esforço procurando uma proposta legal no Sul, decidi aceitar um emprego numa agência superlegal em SP.
- O namorado também recebeu uma proposta superlegal e veio junto.
- Estamos morando em um flat enquanto buscamos um lar "definitivo".
- Sentimos falta do Guaíba, chimarrão e amizades, mas estamos aproveitando *a valer* o lado bom dessa loucura toda.
Agora sim, segue a terapia.
25.5.08
Satisfações
Neste delicioso feriado prolongado, descanso merecido que marca a última folga do ano, eu e o namor estávamos olhando em nossos blogs o que andava acontecendo nesta data nos anos anteriores.
Eu não tinha percebido, mas nossos bebês têm mais ou menos a mesma idade, por isso conseguimos comparar nossos estágios a cada ano desde o primeiro maio.
O problema é quando chega o maio atual. Nem ele nem eu havíamos tido tempo para atualizações. Bem, eu não escrevo nada praticamente desde o ano passado. Ele ainda tem uma freqüência maior de textos, mas também revela menos sobre sua vida pessoal e sentimentos.
E volta e meia, em suas postagens, ele coloca sei lá porque link para o Parada Cardíaca. Se alguém decide seguir o link cai neste deserto de homens e idéias, provavelmente imaginando o que o Enio, do importante Blog'n'Roll, quer mostrar por aqui.
Bem, aí eu acho que é realmente uma questão de sentimento, já que eu tenho o prazer de dividir a casa e a vida com esse cara tão talentoso. Acho que ele gosta de mim... Escrevendo ou não, bem ou mal, com tempo ou sem.
E para justificar tanta falta de tempo, vale contar para quem ainda não sabe que estamos de volta à São Paulo, hoje fazendo exatamente um mês. Muitas mudanças, a vida ainda desassentada, a procura pela nova rotina.
E isso é tudo muito legal.
Principalmente quando se está ao lado de alguém que como esse blogueiro, my own private rocker, my personal beatle.
Por isso recomendo, para bons textos, para bom entretenimento, stick to the source:
www.blogar.com.br.
Eu não tinha percebido, mas nossos bebês têm mais ou menos a mesma idade, por isso conseguimos comparar nossos estágios a cada ano desde o primeiro maio.
O problema é quando chega o maio atual. Nem ele nem eu havíamos tido tempo para atualizações. Bem, eu não escrevo nada praticamente desde o ano passado. Ele ainda tem uma freqüência maior de textos, mas também revela menos sobre sua vida pessoal e sentimentos.
E volta e meia, em suas postagens, ele coloca sei lá porque link para o Parada Cardíaca. Se alguém decide seguir o link cai neste deserto de homens e idéias, provavelmente imaginando o que o Enio, do importante Blog'n'Roll, quer mostrar por aqui.
Bem, aí eu acho que é realmente uma questão de sentimento, já que eu tenho o prazer de dividir a casa e a vida com esse cara tão talentoso. Acho que ele gosta de mim... Escrevendo ou não, bem ou mal, com tempo ou sem.
E para justificar tanta falta de tempo, vale contar para quem ainda não sabe que estamos de volta à São Paulo, hoje fazendo exatamente um mês. Muitas mudanças, a vida ainda desassentada, a procura pela nova rotina.
E isso é tudo muito legal.
Principalmente quando se está ao lado de alguém que como esse blogueiro, my own private rocker, my personal beatle.
Por isso recomendo, para bons textos, para bom entretenimento, stick to the source:
www.blogar.com.br.
11.4.08
6.2.08
Holiday at Heartbreak Hotel
Now since my baby left me I've found a new place to dwell:
down at the end of Lonely Street at Heartbreak Hotel.
I'm so lonely, I'm so lonely,
I'm so lonely that I could die.
And though it's always crowded you can still find some room
for broken hearted lovers to cry there in the gloom
and be so lonely, oh so lonely,
oh so lonely they could die.
The bell hop's tears keep flowing, the desk clerk's dressed in black.
They been so long on Lonely Street they never will go back
and they're so lonely, oh they're so lonely,
they're so lonely they pray to die.
So if your baby leaves and you have a tale to tell
just take a walk down Lonely Street to Heartbreak Hotel
where you'll be lonely and I'll be lonely,
we'll be so lonely that we could die.
down at the end of Lonely Street at Heartbreak Hotel.
I'm so lonely, I'm so lonely,
I'm so lonely that I could die.
And though it's always crowded you can still find some room
for broken hearted lovers to cry there in the gloom
and be so lonely, oh so lonely,
oh so lonely they could die.
The bell hop's tears keep flowing, the desk clerk's dressed in black.
They been so long on Lonely Street they never will go back
and they're so lonely, oh they're so lonely,
they're so lonely they pray to die.
So if your baby leaves and you have a tale to tell
just take a walk down Lonely Street to Heartbreak Hotel
where you'll be lonely and I'll be lonely,
we'll be so lonely that we could die.
Espelho Mágico
Citações do vizinho Quintana para uma boa volta do carnaval.
DAS ILUSÕES
Meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.
Com ele ia subindo a ladeira da vida.
E, no entretanto, após cada ilusão perdida...
Que extraordinária sensação de alívio!
DO EXERCÍCIO DA FILOSOFIA
Como o burrico mourejando à nora,
A mente humana sempre as mesmas volta dá...
Tolice alguma nos ocorrerá
Que não a tenha dito um sábio grego outrora...
DAS IDÉIAS
Qualquer idéia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua!
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...
DA REALIDADE
O sumo bem só no ideal perdura...
Ah! Quanta vez a vida nos revela
Que "a saudade da amada criatura"
É bem melhor do que a presença dela...
DA PREGUIÇA
Suave preguiça, que do mau-querer
E de tolices mil ao abrigo nos pões...
Por causa tua, quantas más ações
Deixei de cometer!
DO OVO DE COLOMBO
Nos acontecimentos, sim, é que há destino:
Nos homens, não - espuma de um segundo...
Se Colombo morresse em pequenino,
O Neves descobria o Novo Mundo!
DA CALÚNIA
Sorri com tranquilidade
Quando alguém te calunia.
Quem sabe o que não seria
Se ele dissesse a verdade...
DAS ILUSÕES
Meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.
Com ele ia subindo a ladeira da vida.
E, no entretanto, após cada ilusão perdida...
Que extraordinária sensação de alívio!
DO EXERCÍCIO DA FILOSOFIA
Como o burrico mourejando à nora,
A mente humana sempre as mesmas volta dá...
Tolice alguma nos ocorrerá
Que não a tenha dito um sábio grego outrora...
DAS IDÉIAS
Qualquer idéia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua!
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...
DA REALIDADE
O sumo bem só no ideal perdura...
Ah! Quanta vez a vida nos revela
Que "a saudade da amada criatura"
É bem melhor do que a presença dela...
DA PREGUIÇA
Suave preguiça, que do mau-querer
E de tolices mil ao abrigo nos pões...
Por causa tua, quantas más ações
Deixei de cometer!
DO OVO DE COLOMBO
Nos acontecimentos, sim, é que há destino:
Nos homens, não - espuma de um segundo...
Se Colombo morresse em pequenino,
O Neves descobria o Novo Mundo!
DA CALÚNIA
Sorri com tranquilidade
Quando alguém te calunia.
Quem sabe o que não seria
Se ele dissesse a verdade...
4.2.08
Rivotril
O sol, pontual, não demora a se levantar.
A cama, ceia de sonhos ruins, se diverte a nos expulsar.
Ele não exatamente se deitou.
O sono o pegou no sofá.
A luz bate de leve, querendo entrar.
A vida real os dentes já está a mostrar.
O relógio não despertou.
Ele ainda a dormir no sofá.
A procissão prossegue pelo rio, pela rua, pelo ar.
Navegantes a pedir, a agredecer, a proclamar.
Tanta gente se emocionou.
E ele a dormir no sofá.
A banda, as marchas, o bloco a passar.
Feias fantasias a nos envergonhar.
A escola na tv desfilou.
E ele a dormir no sofá.
Um cano estourou no sexto andar.
Tudo abaixo vai alagar.
O zelador nossa água cortou.
E ele a dormir no sofá.
Eu já planejei, já calculei, já sangrei,
Já chorei por ciúmes, por medo e por dor.
Já tomei café, cortei a unha do pé.
Pesquisei uma doença, conferi umas ações,
Pensei no sentido da vida, fiz resoluções.
Me senti gorda, não tão gorda, fútil, inculta.
Já descobri que só a mim pertence toda culpa.
Ele, alheio, tem um leve sorriso nos lábios.
E segue a dormir no sofá.
A cama, ceia de sonhos ruins, se diverte a nos expulsar.
Ele não exatamente se deitou.
O sono o pegou no sofá.
A luz bate de leve, querendo entrar.
A vida real os dentes já está a mostrar.
O relógio não despertou.
Ele ainda a dormir no sofá.
A procissão prossegue pelo rio, pela rua, pelo ar.
Navegantes a pedir, a agredecer, a proclamar.
Tanta gente se emocionou.
E ele a dormir no sofá.
A banda, as marchas, o bloco a passar.
Feias fantasias a nos envergonhar.
A escola na tv desfilou.
E ele a dormir no sofá.
Um cano estourou no sexto andar.
Tudo abaixo vai alagar.
O zelador nossa água cortou.
E ele a dormir no sofá.
Eu já planejei, já calculei, já sangrei,
Já chorei por ciúmes, por medo e por dor.
Já tomei café, cortei a unha do pé.
Pesquisei uma doença, conferi umas ações,
Pensei no sentido da vida, fiz resoluções.
Me senti gorda, não tão gorda, fútil, inculta.
Já descobri que só a mim pertence toda culpa.
Ele, alheio, tem um leve sorriso nos lábios.
E segue a dormir no sofá.
Tell me more, tell me more
Oi.
Como não apareço aqui desde o ano passado, quero seguir a etiqueta e deixar uma saudação de ano novo. Lá vai.
Desejo que 2008 traga mais notícias boas que ruins.
Desejo menos ilusão e mais realização.
Desejo que possamos mudar o que não nos sirva mais.
Desejo que possamos aceitar o que não nos define.
Pois a limpeza começa por dentro.
Mas o pó se deita sobre os móveis, a gente queira ou não.
Boas frutas a todos.
E que o verão continue a tratar a gente bem.
Como não apareço aqui desde o ano passado, quero seguir a etiqueta e deixar uma saudação de ano novo. Lá vai.
Desejo que 2008 traga mais notícias boas que ruins.
Desejo menos ilusão e mais realização.
Desejo que possamos mudar o que não nos sirva mais.
Desejo que possamos aceitar o que não nos define.
Pois a limpeza começa por dentro.
Mas o pó se deita sobre os móveis, a gente queira ou não.
Boas frutas a todos.
E que o verão continue a tratar a gente bem.
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